Diante de muitas decisões que tomamos no dia a dia, nos prendemos àquilo que entendemos como verdade absoluta e permitimos que as nossas crenças limitantes sejam nosso guia.

Afinal, cada crença que temos é capaz de dominar nossa consciência e fazer uma grande diferença em nossas vidas, nos impulsionando ou criando obstáculos.

Neste artigo, você vai entender por que as crenças limitantes são tão influentes e de que forma podemos mudar a nossa maneira de enxergar o mundo. Confira!

Como as crenças limitantes influenciam no alcance de metas e objetivos?

As crenças pessoais e expectativas que criamos são muito importantes para que possamos alinhar os nossos objetivos ao esforço para, assim, atingi-los.

Mas o que acontece quando essas crenças nos limitam em vez de impulsionar nosso crescimento pessoal e profissional?  

Como destacam Matta e Victoria (2016), as crenças limitantes “são conclusões que definem nossos limites pessoais sobre o que é possível ser, ter e fazer”.

Ou seja, elas podem criar barreiras que nos impedem de seguir sonhos, como mudar de cidade, iniciar a carreira profissional que sempre quisemos ou trocar o curso de faculdade.

Afinal, quando acreditamos fortemente em algo que nos limita, nos prendemos a isso e deixamos de agir por uma simples trava que foi instalada em nossa mente.

Quem nunca pensou que não seria capaz de realizar uma tarefa ou que outras pessoas seriam melhores em determinada função dentro da empresa?

Esses são pequenos exemplos de pensamentos que impedem o desenvolvimento dentro do ambiente de trabalho, por exemplo, e dificultam o alcance de objetivos.

Mas existem formas de administrá-las, vencê-las ou minimizá-las em nosso dia a dia? Como as nossas crenças limitantes podem deixar de existir?

Antes de tratarmos de possíveis soluções, precisamos falar da forma como essas certezas interferem nas nossas percepções e na saúde mental.

“Cada crença que temos é capaz de dominar nossa consciência e fazer uma grande diferença em nossas vidas, nos impulsionando ou criando obstáculos”.

De que modo as crenças limitantes agem no psicológico das pessoas?

“Eu não consigo fazer” ou “não dou sorte para isso” são frases comumente ditas por indivíduos que possuem crenças que os limitam.

Isso acontece porque, normalmente, eles não se sentem confortáveis diante da possibilidade de mudanças significativas em suas vidas.

Segundo a Teoria da Mudança Intencional, desenvolvida pelo professor de psicologia Richard Boyatzis, quando passam por uma transição ou fase de adaptação, essas pessoas, naturalmente, estimulam o atrator emocional negativo (Negative Emotional Attractor – NEA).

Esse estímulo faz com que o organismo se comporte como se essas situações fossem perigosas ou estressantes, causando sintomas como o aumento do batimento cardíaco e da adrenalina.

A longo prazo, esse estado afeta as funções cognitivas e a percepção, provocando nervosismo, ansiedade, irritação e preocupação.

Nenhum desses sentimentos são favoráveis para o sistema imunológico e, em casos mais graves, conseguem, inclusive, aumentar a suscetibilidade a doenças.

Com tantas sensações nocivas, os atratores emocionais negativos se tornam um grande empecilho do desenvolvimento pessoal e do crescimento profissional.

Não há como exterminá-los de nossas vidas, porque precisamos que eles nos alertem quando há a necessidade de uma nova mudança.

Mas, ainda de acordo com Boyatzis, existem formas de estimular os atratores emocionais positivos (PEA) para que eles nos ajudem a lidar com cada etapa de transição.

Como os atratores emocionais positivos auxiliam nos efeitos das crenças limitantes?

Assim como o NEA, o PEA também é uma forma de resposta às necessidades de mudança que surgem em nosso dia a dia.

Mas, ao contrário do que foi exposto anteriormente, os atratores emocionais positivos não fazem com que as pessoas se fechem para o mundo. Eles as ajudam a potencializar o desenvolvimento.

O estímulo a emoções positivas favorece as funções cognitivas, facilitando o aprendizado e fortalecendo os sistema imunológico.

Os indivíduos param, então, de se fechar em suas próprias crenças limitantes e começam a aceitar, de forma mais simples, ideias e sentimentos que antes não combinavam com seu estilo de vida.

As mudanças deixam de ser entendidas apenas como situações de perigo e passam a ser sustentadas pelo PEA.

Dessa forma, as pessoas param de enxergar suas metas e objetivos como desafios impossíveis de alcançar e se tornam mais aptas a agir.

Com o auxílio do coaching, essa transição da negatividade para o lado positivo se torna muito mais simples, uma vez que os coachees começam a trabalhar com suas habilidades e descobrir pontos de melhoria.

Além disso, a coragem de pensar diferente também deve vir de dentro, assim como a vontade de superar os obstáculos que nos cercam.

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Referências:

OLIVEIRA, Ritah. Life Coaching: Em uma abordagem de três inteligências. Embu: Qualitymark, 2013.

MATTA, Villela da. VICTORIA, Flora. Livro de Metodologia: Positive Psychology Coaching. São Paulo: SBCOACHING Publishing, 2016.