A nossa mente é tão poderosa, que nos proporciona quase tudo que temos e determina o que somos, o que nos move e o que inibe nossas ações rumo ao sucesso.

Além disso, é um fator determinante em vários campos das nossas vidas, nos mantendo saudáveis ou não, definindo se seremos ricos ou pobres, bem-sucedidos e felizes ou infelizes.

Mas, para compreendermos melhor como se dá essa relação com a nossa mente, precisamos entender de que forma ela funciona, partindo de dois componente essenciais: o consciente e o subconsciente.

Ao longo deste artigo, analisaremos e teceremos alguns comentários sobre ambos. Confira!

Consciente versus subconsciente

O consciente é onde se localizam as nossas escolhas e a liberdade de decidir o que queremos ser ou fazer ao longo do nosso dia a dia.

Já com o subconsciente, não temos o poder de escolher, agindo automaticamente sem pedir licença. Ele simplesmente aparece.

Um exemplo clássico é quando estamos fazendo algo com total atenção e, de repente, surge um outro pensamento que nos distrai, sendo que não gostaríamos de pensar sobre aquilo naquele momento.

Ele nos tira a concentração, nos entretém e, em alguns casos, até atrapalha a nossa motivação, afirmando que não somos competentes ou não estamos preparados para realizar aquela tarefa.

Tire um momento para refletir sobre essas situações. Elas já aconteceram com você?

Segundo do Dr. Augusto Cury, é no subconsciente que está localizado o gatilho de memória. Mas o que seria isso exatamente?

Feche os olhos, abra-os novamente e responda às seguintes perguntas: Onde estou? Que lugar é esse? Quem são essas pessoas próximas a mim?

Provavelmente, você saberá responder a todas elas sem muita dificuldade.

Isso acontece por causa do gatilho de memória, que, de uma forma bem simples, é o que faz a identificação em milésimos de segundos para dar significado às imagens e sons, por exemplo.

É como se você fizesse uma busca de arquivo no HD de seu computador em meio a milhares de informações.

Você identifica tudo, pois as imagens, os sons e as pessoas são conhecidas e reconhecidas pelo gatilho.

Nesse mesmo mecanismo há também as janelas da mente, que são classificadas em traumáticas, neutras e saudáveis.

“As janelas traumática são a residência dos nossos medos, perdas, privações e do sentimento de pena, entre muitos outros”.

Em nosso tema, elas ganham destaque por interferirem excessivamente em nosso consciente, impedindo que o mesmo seja o grande protagonista de nossos destinos.

Os conceitos de opinião, crença e convicção

Partiremos agora para três conceitos essenciais que nos ajudarão a entender o que nos move em nossas rotinas e o que é capaz de inibir nossas ações.

Conheça os papéis da opinião, da crença e da convicção em nossas mentes:

1. Opinião

Trata-se daquilo que nós “achamos” sobre o mundo à nossa volta. A opinião não é fixa, pode ser alterada com facilidade e não envolve uma carga emocional em sua concepção.

Vamos a um exemplo bastante simples: às vezes você tem um colega de trabalho que é tido como incompetente.

Mas, ao recebê-lo em seu setor, você tem a oportunidade de reconhecer que a realidade está muito distante daquilo que as pessoas dizem sobre ele. Assim, você muda a sua opinião.

Da mesma forma, pode acontecer de você conhecer uma pessoa que é descrita por outros como chata e de conversa desagradável.

Em um certo momento, você tem a oportunidade de contestar isso ao conversar com ela e verifica que aquilo não era uma verdade. Você, novamente, muda a sua opinião.

2. Crença

A crença também está vinculada ao que você acredita, mas existe nela uma ligação emocional que a opinião não possui.

Ela se faz presente quando você tem total certeza de que, por exemplo, não é competente ou é incapaz de realizar uma tarefa.

A crença, ao contrário da opinião, não pode ser mudada com facilidade. Mas existem formas de desestruturá-la, como mostrarei a seguir.

3. Convicção

Por fim, temos a convicção, que nada mais é que uma crença com um forte apelo emocional.

Quando estamos convictos de algo, usamos todas as nossas forças para defender o que acreditamos.

“Eu sou sou assim mesmo e ponto final!” ou “Quero ver quem irá me mudar!” são frases comuns de pessoas que estão ligadas às suas convicções.

Podemos ver isso claramente no momento que vivemos no Brasil atualmente, uma vez que as convicções – sobretudo políticas – estão conseguindo destruir amizades.

Como desestruturar crenças e mudar o que nos move?

Como disse anteriormente, as crenças limitantes podem ser desestruturadas. Mas, para que isso aconteça, é necessário seguir alguns passos.

Suponhamos que você possua a crença de que não consegue fazer alguma coisa, esteja ela ligada à sua vida profissional ou pessoal.

Reflita sobre essa crença e inicie o passo a passo:

  1. Duvide: “eu não consigo fazer isso ainda”.
  1. Critique: “eu já fiz tantas coisas”. O ideal é que você force as lembranças das suas realizações para impulsioná-lo: “Como eu não posso aprender a fazer isso? Vou aprender sim!”.
  1. Determine: “eu aprenderei a fazer isso em uma semana”.

Se você conseguir enfraquecer a sua crença, parabéns, você está no caminho certo! Pegue outras crenças e repita o exercício.

Nossos pensamentos ditam o nosso presente e o nosso futuro. Se você consegue administrá-los com tranquilidade, eles serão o grande timoneiro de seu sucesso, reduzindo a inibição e impulsionando a ação

A forma como articulamos nossa mente é o que nos move. Pense nisso e seja feliz!

Se você gostou dos questionamentos deste artigo sobre o que nos move em nosso cotidiano, também irá se interessar pelo meu post sobre a influência das crenças limitantes em nossas vidas. Confira!