Um dos maiores executivos do Brasil resolve se tornar ambientalista, protetor e restaurador da natureza.
Ele é um visionário realista ou realista visionário?
Um parodoxo não muito fácil de entender, não é mesmo?
Hoje vou compartilhar com vocês informações sobre um projeto fascinante, que tive oportunidade e o prazer de conhecer recentemente.
E que certamente vai te mostrar que: sim, é possível fazer a diferença unindo faces que a princípio parecem opostas.
Essa iniciativa envolve pessoas, hábitos, costumes, florestas, fauna, flora e muitas outras variáveis inerentes aos seres vivos.
Tudo começou com o desejo de fazer algo que deixasse bons exemplos e ensinamentos para futuras gerações, sobre: boas práticas ambientais e gerenciais com o foco em desenvolvimento com responsabilidade socio-ambiental.
Algo que se torna fácil de ser compreendido, quando o idealizador explica como funciona, e os seus motivos.
Primeiro se escolhe um local com potencial de ser preservado e restaurado.
Essa escolha ocorre quando pessoas ao seu redor não têm o compromisso de preservar.
Quando o pensamento que prevalece é: colocar gado é mais fácil e rápido. Proteger e restaurar exigem uma burocracia tão forte e por vezes implacável.
Há uma questão cultural muito forte a ser entendida, digerida, processada e interiorizada.
É como se você tivesse de fazer com que os demais se sensibilizassem e resolvessem voluntariamente agir.
Só que esse processo pode demorar, 4, 8, 12 e até 40 anos.
Pensem bem, fazendo algo que talvez não vejamos a sua conclusão. É muito interessante que tenhamos um horizonte temporal , permitindo uma visualização de um futuro tão perto ou tão distante.
Quando você conhece o projeto. Conhece as pessoas envolvidas. Quem vive no local. Vivência a experiência do conceito se materializado através da ação. Você passa a crer que o que é proposto é, sim, possível!
Imagine, você em sua casa, retirando de lá tudo aquilo que não tem a menor importância e significado.
Experimentando uma vida simplificada ao necessário, ao mínimo e com muita qualidade de vida. Práticas esportivas, alimentação saudável, escolhas, identidade e felicidade.
Quando vamos ao restaurante nos defrontamos com um cardápio pouco usual, porém bastante saboroso. Que aparentemente causa um choque, mas no fundo nos instigada a refletir sobre o tipo de alimentos que estamos ingerindo, que tipo de vida temos levado e qual é o significado de nossa luta diária para cada vez mais termos, ao invés de simplesmente sermos, sobretudo, felizes.
Com o passar dos anos nos deparamos com questões cruciais: estamos bem de saúde? Estamos encontrando significado em nossas vidas? Valeu a pena?
Refletir e nos quetionarmos a respeito de questões fundamentais nos faz sairmos do estágio de sermos inteligentes, passamos a ser sábios.
Pense nisso!
Um forte abraço!
Wilson Cyrillo