Recentemente, tive a oportunidade de visitar algumas das cidades mais emblemáticas da China e do Japão, como Pequim, Xangai, Macau, Hong Kong e Tóquio. Fiquei profundamente impressionado com o que testemunhei, especialmente considerando que a China, como a segunda maior economia do mundo, continua a expandir sua influência global. As cidades chinesas, como Pequim e Xangai, se destacam como centros financeiros e industriais de importância mundial. Cada uma dessas metrópoles contribui de forma única para o crescimento econômico do país, impulsionado por investimentos massivos em infraestrutura, educação e tecnologia. Tais mudanças criam um cenário propício para a inovação, com um ambiente cada vez mais aberto a novas oportunidades de investimento.

A China, um dos maiores centros de produção e consumo do mundo, possui uma economia muito diversificada. A construção civil, por exemplo, representa cerca de 7% do PIB e tem sido impulsionada por políticas de urbanização acelerada. O crescimento contínuo desse setor, com previsão de expansão de 5% até 2024, reflete a ambição da China em melhorar sua infraestrutura e urbanizar ainda mais suas cidades. Já o setor de base, como a produção de aço e alumínio, continua a dominar com 35% da produção mundial, enquanto o setor de serviços, que inclui o comércio eletrônico, lidera o PIB, com um aumento esperado de 15% ao ano.

O turismo também se destaca, com o turismo doméstico gerando trilhões de yuans e mantendo uma taxa de crescimento anual robusta. Cidades como Macau, que viu um aumento de 18% nas receitas de turismo em 2023, evidenciam o impacto positivo do turismo na economia do país. A indústria farmacêutica e automobilística, por sua vez, também estão em ascensão, com o setor farmacêutico crescendo a uma taxa de 10% e a produção de veículos elétricos da China liderando o mercado global.

Dentro do setor de varejo, o mercado de supermercados tem mostrado um crescimento significativo, com grandes redes como Hema, Walmart e Carrefour expandindo suas operações para integrar novas tecnologias ao varejo físico e digital. Redes como Hema, controlada pelo Alibaba, têm investido fortemente em inteligência artificial para personalizar ofertas e otimizar estoques, criando uma nova dinâmica no mercado de consumo. O Alibaba, por exemplo, viu um crescimento de 25% na sua receita, enquanto o Walmart e Carrefour continuam a apostar no e-commerce e na transformação digital de suas operações.

Esse dinamismo não é restrito apenas à China, mas também se reflete em Hong Kong e Macau, que se destacam como centros financeiros e de jogos, com grande movimentação de capital. Tóquio, no Japão, exemplifica como as cidades da Ásia estão se tornando cada vez mais globalizadas, com fortes laços econômicos e culturais com a China, mas também com suas particularidades em termos de inovação tecnológica e produtividade.

A educação é outro ponto chave desse desenvolvimento. O foco da China em melhorar o sistema educacional, com uma ênfase crescente em tecnologia, ciência e engenharia, prepara uma nova geração de profissionais capacitados para impulsionar ainda mais a inovação e a competitividade. As universidades e centros de pesquisa do país estão cada vez mais alinhados com as necessidades do mercado global, preparando os cidadãos para um mundo cada vez mais digital e globalizado.

Em resumo, a China, com seu vasto mercado interno, está se consolidando como um centro de inovação e negócios de nível global. Seu foco em educação, infraestrutura e tecnologia é um reflexo de sua estratégia para continuar dominando setores-chave da economia global, como construção civil, indústria automotiva, farmacêutica, turismo e, claro, varejo. Cidades como Pequim, Xangai e Macau não apenas atraem investimentos, mas também têm um papel central na definição dos rumos da economia mundial. Para investidores e empresários, a China oferece um campo fértil de oportunidades, sendo um dos maiores polos de negócios e inovação do mundo.

Fontes:

  • Banco Mundial (World Bank)
  • National Bureau of Statistics of China (NBS)
  • Alibaba Group, Baowu Steel, Tencent Education e outras empresas líderes
  • Financial Times, The Economist
  • https://www.instagram.com/wilsoncyrillo/