Conheça 4 armadilhas da mente que te aprisionam e impedem seu sucesso profissional e emocional.

Você já se perguntou por que em determinadas áreas da sua vida você não consegue ter sucesso?

Você pode até ter ciência das suas competências, mas quando necessário, você inexplicavelmente não consegue mostrar todo seu potencial.

Por que isso acontece? O que te aprisiona e te limita?

Já falamos aqui no blog sobre cárceres da mente . Agora, neste novo artigo, vamos conhecer e aprender a identificar quatro armadilhas mentais potencialmente prejudiciais ao nosso desenvolvimento.

No livro “O código da inteligência”, o psiquiatra e autor de best-sellers , Augusto Cury, destaca quatro armadilhas da mente: “conformismo, coitadismo, medo de reconhecer os erros e medo de correr riscos”.

E é justamente essas quatros armadilhas mentais que vamos abordar nesse artigo.

Você provavelmente deve estar se perguntando: mas, afinal, o que são armadilhas mentais?

As armadilhas mentais são construídas ao longo da formação da nossa personalidade. Elas bloqueiam nossa inteligência, impedem o desenvolvimento da nossa excelência e anulam competências, dons e habilidades.

E como podemos evitá-las?

Segundo Cury, para superá-las é necessário: “Lucidez para reconhecê-las e humildade para assumi-las”.

 

Identificando as armadilhas

Conformismo: O conformista se acomoda, não reage e aceita  passivamente as dificuldades e insucessos. Se isenta da responsabilidade de mudar a situação a qual se encontra e não consegue transformar a própria vida. A justificativa utilizada é de que tudo o que acontece é “obra do destino”.

Cury destaca que não existem pessoas 100% conformistas,”porque ninguém bloqueia todas as funções da inteligência”. Do mesmo modo, não há como se libertar completamente dessa armadilha. Ela pode estar presente de maneira mais marcante ou sutil, em diferentes áreas da vida de cada indivíduo.

Pessoas conformistas temem receber criticas e assumir riscos. Augusto Cury aponta que “os conformistas transformam fracassos em medos”. São inertes e mentalmente preguiçosos, nas áreas que se consideram incapazes.

Para escapar da armadilha do conformismo, tente não ficar se justificando e usar desculpas para não fazer algo, assuma suas dificuldades, peça ajuda, não tenha medo de arriscar e ser criticado. Use todo o seu potencial  para superar barreiras e realizar seus sonhos.

Coitadismo: Cury define o coitadismo como sendo “o conformismo potencializado” e “a arte de ter compaixão de si mesmo”. O psiquiatra explica que “nem todo conformista é coitadista, mas todo coitadista é um conformista.”

O coitadista expõe sua miséria com o objetivo de se sentir valorizado, ao atrair a ajuda e atenção de outras pessoas, e isso pode acontecer de forma inconsciente.

Muitos não sabem, mas a autopiedade afeta o desenvolvimento da excelência emocional e intelectual.

Assim como os conformistas, os coitadistas possuem vários níveis de operacionalidade. Mas, em menor ou maior grau, todos têm em comum o fato de não serem justos consigo mesmos, por acreditarem que não podem mudar.

Augusto Cury ressalta que “os coitadistas, como os conformistas, se auto-abandonaram”.

Para se libertar, comece por ter ambições, tenha projetos de vida, não fique adiando atitudes, reconheça seus limites e pare de ser autodestrutivo. Se ame, cuide de você e não dependa de outras pessoas.

Medo de reconhecer os erros: Tentamos ser perfeitos e esquecemos que como seres humanos falhamos. Temos medo de assumir nossas imperfeições e fragilidades.

Não nos mostramos por inteiro com receio da crítica, vexame e rejeição.  Muitos acabam se deprimindo por não terem a liberdade de serem espontâneos.

Cury ressalta que “só um ser humano maduro não tem medo de si mesmo!”

O psiquiatra chama a atenção para as relações em que o poder é desigual. Nesse caso, o medo de reconhecer os erros é intensificado. O orgulho toma conta de quem se considera superior, fazendo com que ele silencie quem está em uma posição inferior.

Muitos desconhecem o poder de reconhecer seus erros e falar sinceramente sobre si mesmos. Essa atitude não só nos ajuda a superar conflitos, como é também reconfortante e relaxante, pois tentar ser perfeito a todo instante é uma tarefa muito estressante e desgastante.

Medo de correr riscos: De acordo com Augusto Cury, os indivíduos que têm medo de correr riscos “não são conformistas nem coitadistas, eles almejam escalar seus alvos, mas não ousam.”

É preciso ter em mente que a vida é repleta de riscos, e que por mais cuidado que se tenha, não há como evitá-los.

Os riscos nos fazem valorizar as conquistas e nos humanizam.

Contudo, não devemos ser irresponsáveis. Cury afirma que “não devemos correr riscos pelos riscos, colocar a nossa vida e a dos outros em perigo desnecessariamente”.

Não devemos ser imprudentes e levianos, mas sim, reconhecer que é imprescindível estarmos dispostos a correr certos riscos necessários para realizar sonhos, conquistar pessoas e excelência profissional.

Para se ter sucesso, não basta superar as três outras armadilhas da mente que apresentamos anteriormente, é  necessário ousar, arriscar e não ter medo de batalhar por algo que se quer ou pelo que acredita.

Não deixe que o medo te paralise. Não se deixe silenciar. E não desista, mesmo que a sua ousadia não seja compreendida.

Você é capaz de superar qualquer medo. Saiba que nunca é tarde para se libertar das armadilhas da mente.

Pense nisso!

 

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Um grande abraço!

 

Referência: CURY, Augusto. O código da inteligência: a formação de mentes brilhantes e a busca pela excelência emocional e profissional. Rio de Janeiro: Thomas Nelson Brasil/Ediouro,2008.