A vida é feita de milhares de momentos, que duram alguns segundos. São cerca de 20 mil diferentes por dia, segundo o cientista Daniel Kahneman, ganhador do Prêmio Nobel .

A mente registra lembranças, e momentos intensos (negativos e positivos) se fixam na nossa memória.

Apesar de durar somente alguns segundos, alguns momentos são capazes de mudar o rumo de uma vida.

Mas mesmo interações menos marcantes são importantes.

Tom Rath e Donald O. Clifton (2005), destacam a “razão mágica” no livro “Seu Balde está Cheio?”.  Os autores defendem a proporção de cinco interações positivas para uma interação negativa. Sendo considerada vital, para a vida afetiva e profissional, a frequência com que ocorrem os pequenos atos positivos.

A “razão mágica” de cinco para um é resultado de uma pesquisa pioneira sobre casamentos, realizada por John Gottman.  Que com a ajuda de matemáticos e a partir de experimentos, constatou que há uma probabilidade maior de casamentos serem bem-sucedidos quando para cada interação negativa haja pelo menos cinco positivas.

Tom Rath e Donald O. Clifton (2005), ressaltam que a proporção entre interações positivas e negativas também são cruciais no trabalho. Os autores usam como exemplo, uma outra pesquisa, que chegou a conclusão de que equipes que possuem  mais de três interações positivas para cada uma negativa apresentam maior produtividade do que as que não conseguem atingir essa proporção.

Mas os autores destacam também, que o número de interações positivas não deve se exceder demais.  Porque por mais que seja necessário investirmos em emoções positivas, é fundamental não ignorar as negativas e as dificuldades.

É importante admitir as dificuldades para corrigir nossos erros e aprender a melhor nossos pontos fracos.

Por isso é importante  valorizamos cada momento e ficarmos atentos as proporções em relação a interações negativas e positivas, para buscarmos um equilíbrio para que sejamos bem-sucedidos tanto na vida afetiva como na profissional.

Pense nisso e tire o melhor de cada momento, seja ele bom ou ruim.

Referência:

Rath, Tom. Seu balde está cheio? Tom Rath e Donald O. Clifton – Rio de Janeiro: Sextante, 2005.